Fiz esta foto no entardecer de Campo Grande.
Uma bizarra imagem de caveira alienígena de topete com um olho esbugalhado (lembra até robert pattinson) e o outro desconfiado. O prateado sombrio, já com meio perfil enegrecido pela escuridão da noite que chega, define um volume insólito para a face. Os dentes rangendo em um cogumelo atômico fálico, como que se estivesse a escolher entranhas obscuras a penetrar. Os urubus definem uma espécie de proporção dos elementos e dão o tom mórbido à cena dantesca.
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